CIGANA ENAMORADA___EURIDICE HESPANHOL
Saias vermelhas
Lenços que anunciam sonhos
Um par de ouro nas orelhas
E um tangente violão cigano...
Rodas, bailando em circular transe
Música transbordando séculos errantes...
Passos que declaram eterno amor
Alegria nos olhos,
Na mão esquerda o diamante mais raro,
Na direita o lenço, o laço, o gesto, a vida...
O toque no tablado,
A etnia ancestral,
A marca delirante...
Palmas marcando os compassos
Mais um passo, um giro,
Vento soprando em viajante alma
Delírio que acalma
Festa que eleva...
Sapateados sobre a terra em prece
Doação de fogo que de amor se oferece...
Porta aberta que não se tranca
Sangue trocado que jamais estanca...
Eurídice Hespanhol
In imagens de uma alma cigana
Poema em homenagem a poeta Ivone Landim, que de alma cigana desperta toda ancestralidade deste povo errante que mora em todos nós.
Está editado na Antologia do POVEB (Poesia, você está na Barra)
Lenços que anunciam sonhos
Um par de ouro nas orelhas
E um tangente violão cigano...
Rodas, bailando em circular transe
Música transbordando séculos errantes...
Passos que declaram eterno amor
Alegria nos olhos,
Na mão esquerda o diamante mais raro,
Na direita o lenço, o laço, o gesto, a vida...
O toque no tablado,
A etnia ancestral,
A marca delirante...
Palmas marcando os compassos
Mais um passo, um giro,
Vento soprando em viajante alma
Delírio que acalma
Festa que eleva...
Sapateados sobre a terra em prece
Doação de fogo que de amor se oferece...
Porta aberta que não se tranca
Sangue trocado que jamais estanca...
Eurídice Hespanhol
In imagens de uma alma cigana
Poema em homenagem a poeta Ivone Landim, que de alma cigana desperta toda ancestralidade deste povo errante que mora em todos nós.
Está editado na Antologia do POVEB (Poesia, você está na Barra)
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