VIA ____NINA ARAUJO
Num dente trincado
Na frase dita na rua,
O verso é capturado
Levantado pela grua,
Atirado na fornalha
Navegante pau a pique,
Solta fogo de palha,
Na canção pra Mucuripe,
Segura bala perdida
Dialoga com o cão,
É incremento de vida,
É bertalha com açafrão,
Um Romeu da Julieta
A caatinga chuvosa,
Termina rimando têta,
Começa rimando rosa,
Tem parte na Conchinchina,
Assunta o frio e a vala,
Vai no laço da menina
No violino do spalla,
É aplaudido e aflito
Ou traduzido e odiado,
Caminha onde é parado,
Encarcerado faz grito,
O verso olha e assovia,
Penetra forte com calma,
Quem dera fosse a via,
Pra gente que suja a alma...
Nina Araujo
Na frase dita na rua,
O verso é capturado
Levantado pela grua,
Atirado na fornalha
Navegante pau a pique,
Solta fogo de palha,
Na canção pra Mucuripe,
Segura bala perdida
Dialoga com o cão,
É incremento de vida,
É bertalha com açafrão,
Um Romeu da Julieta
A caatinga chuvosa,
Termina rimando têta,
Começa rimando rosa,
Tem parte na Conchinchina,
Assunta o frio e a vala,
Vai no laço da menina
No violino do spalla,
É aplaudido e aflito
Ou traduzido e odiado,
Caminha onde é parado,
Encarcerado faz grito,
O verso olha e assovia,
Penetra forte com calma,
Quem dera fosse a via,
Pra gente que suja a alma...
Nina Araujo
1 Comentários:
Belos poemas da Nina! São leves, gostosos de ler! E sábios!
=)
Por Danny Reis, às 16 de janeiro de 2008 às 14:48
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