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quarta-feira, 7 de maio de 2008

DÓCIL___CAROL MARISCO


“Ando tão à flor da pele”

- diz o poeta – que aspiro vida

respiro sonhos e suspiro desejos



Os mesmos que o toque do vento

rabisca em silêncio

na pele de orvalhos (secreta)

com uns versos dormidos

escritos pela alma
poeta (Carol___esquerda)



Ando com flores na pele

primaveras nos olhos

e portas escancaradas ao sol!



Colho nos arrebóis mil cheiros

guardados em travesseiros e lençóis

que acordam manhãs nunca iguais

e mais... carregam o amor que se faz!



Ando atiçando fagulhas

em noites claras e escuras

nas réstias das muitas luas que se foram

na insensatez do total abandono

da solidão que abraça


Ando achando graça dos versos tolos

nos poemas tão à flor da pele que componho!



Carol Marisco, gaúcha, Tangará da Serra/MT

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