DÓCIL___CAROL MARISCO
“Ando tão à flor da pele”
- diz o poeta – que aspiro vida
respiro sonhos e suspiro desejos
Os mesmos que o toque do vento
rabisca em silêncio
na pele de orvalhos (secreta)
com uns versos dormidos
escritos pela alma
poeta (Carol___esquerda)
Ando com flores na pele
primaveras nos olhos
e portas escancaradas ao sol!
Colho nos arrebóis mil cheiros
guardados em travesseiros e lençóis
que acordam manhãs nunca iguais
e mais... carregam o amor que se faz!
Ando atiçando fagulhas
em noites claras e escuras
nas réstias das muitas luas que se foram
na insensatez do total abandono
da solidão que abraça
Ando achando graça dos versos tolos
nos poemas tão à flor da pele que componho!
Carol Marisco, gaúcha, Tangará da Serra/MT
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