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quarta-feira, 30 de julho de 2008

POEMA DE AROEIRA


Eu e a casa

A casa e eu.




Dois estranhos

um para o outro

Ela o ninho

Eu o pássaro

Solto preso

aqui no Acre



Eu e a casa

A casa e eu.



Ainda sem muita

intimidade

Suas paredes

nada me dizem

Meus passos

é que retumbam



O diálogo é o eco


Eu e a casa

A casa e eu.


Recintos formais

sentimentos demais

Mas eu falo.

E as paredes escutam

Escrevo.

Elas presenciam


Penso. Silêncio


Aroeira

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