INIMAGINÁVEL ESPERANÇA___TANINHA NASCIMENTO
Eu suspiro na calma do desespero ,
no frescor das lava
se nas guerras de bandeiras brancas.
Quando o sol nasce a oeste
e o passado pôde ser previsto
e as estrelas ressuscitadas,
o silêncio me indaga
gritando aos quatro ventos:
_Você pode escutar?
Há calor no iceberg de jade.
Alegria nas piores dores
e nos infelizes.
O absurdo toma forma;
contorna, adorna e colore
as mais absolutas impossibilidades.
E - neste momento-
todos os meus ais de lamento
dão lugar a inimaginável esperança.
Taninha Nascimento
2 Comentários:
Lindo essa "calma no desespero". O absurdo realmente tem formas e cores. É preciso o entender, para enxergar o absurdo.
Poema absurdamente lindo!
Fantástico, Taninha.
Parabéns, amiga
Beijos
Mirze
Por Unknown, às 12 de agosto de 2008 às 18:41
Obrigada,
Taninha.
Por Tania Anjos, às 15 de agosto de 2008 às 13:33
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