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terça-feira, 12 de agosto de 2008

INIMAGINÁVEL ESPERANÇA___TANINHA NASCIMENTO


Eu suspiro na calma do desespero ,
no frescor das lava
se nas guerras de bandeiras brancas.


Quando o sol nasce a oeste
e o passado pôde ser previsto
e as estrelas ressuscitadas,


o silêncio me indaga
gritando aos quatro ventos:
_Você pode escutar?


Há calor no iceberg de jade.
Alegria nas piores dores
e nos infelizes.


O absurdo toma forma;
contorna, adorna e colore
as mais absolutas impossibilidades.


E - neste momento-
todos os meus ais de lamento
dão lugar a inimaginável esperança.

Taninha Nascimento

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