Geraldo Magela Pereira Gomes
Geraldo Magela Pereira Gomes, nascido em 26/04/1963, na cidade de Sapucaia, entre a serra e o mar, no RJ.
Cresci acordando com “Bom dia, flor”, na voz do “Martinho da Vila” e dormindo com “Se todos fossem iguais a você”, com “Vinícius de Moraes”, daí, acredito ter vindo a paixão pela poesia.
Já plantei árvores, tenho filhos, mas minha estória ainda não completa um livro, rsrsrs.
Sou Operador de Sistemas, prestando serviços à Prefeituras.
Não vivo de poesia, mas morro sem “ela”.
Cresci acordando com “Bom dia, flor”, na voz do “Martinho da Vila” e dormindo com “Se todos fossem iguais a você”, com “Vinícius de Moraes”, daí, acredito ter vindo a paixão pela poesia.
Já plantei árvores, tenho filhos, mas minha estória ainda não completa um livro, rsrsrs.
Sou Operador de Sistemas, prestando serviços à Prefeituras.
Não vivo de poesia, mas morro sem “ela”.
Rio (Meu)
Meu Rio é lindo, Lido de trás pra frente:
Há mar, montanha, favela, ar... Gente.
Entre fragmentos e desesperos, há vida crescente,
Ignorando o caos, sobreviventes...
Da mulata fremente,
Uma saudade dormente... Da Lapa.
Lá o sol se afoga toda tarde,
E a gente arde e arde e arde.
Meu Rio é quente...
Incoerente...
Da velha guarda, correntes,
Que aprendemos a quebrar com poesia de rua dessa gente... Quente.
Meu Cristo é quente,
Meu time é quente,
Meu sangue ferve...
Fervo... Ardo!
Desidrato o coco na sede,
Como carne morena na fome,
Fujo da bala,
Durmo na rede... Durmo... No meu Rio quente,
Lindo, Lido de trás pra frente...
(Magela – 2007)
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