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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

E...CORAÇÃO._____JOSÉ A. SILVÉRIO

O dia ameaçava chuva.
O vento surgia eufórico.
Olhei sem querer pra você.
Senti um amor meteórico.



Um raio intenso de luz,
Aportou em meu peito.
A tristeza saiu correndo,
Não encontrou outro jeito.



Pouco liguei para a chuva.
Pouco importava o vento.
Tu caíste como uma luva,
Em meus reais pensamentos.



A vida deu uma guinada.
Pulsou forte o fraco coração.
A emoção causou uma revirada.
A vontade de amar virou furacão.



O ela da tristeza foi arrebentado.
Minhas forças foram revigoradas.
Algo eu sabia que tinha encontrado.
Foi o fim das noites amarguradas.



Mistério maravilhoso da natureza?
Sim, acho que sim, eu acredito.
O renascer de uma vida de beleza?
Ou será semente de um amor infinito?



Semente plantada em um coração ocioso.
Que estava vagando sem um destino.
Encantado por este momento gracioso,
Se transformando em coração de menino.



Uma vontade ferrenha e imensa de amar.
Tudo isto eu senti que foi causado.
Pelo teu mais descontraído e simples olhar.
Que quem sabe tenha apenas encontrado,
Um coração doído e sofrido, havido por amar.



Quem é ela? Não sei? Não perguntei.
Foi embora, desapareceu, levou um sumiço.
Apenas fiquei...E com a saudade me enrolei.
O coração traiçoeiro. Só me arruma enguiço.

Autor: José Augusto Silvério.


(ZITO)

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