ENTRE PINGOS DE CHUVA____CHICO ARAUJO
A cor do tempo esboça o que se aproxima:
a tempestade virá, sem declarar
quando o momento da precipitação...
É cinza... é negro o céu...
e cria espaços onde há brancos...
Do banco, no jardim, vejo o céu
se movimentando... quase feroz, quiçá manso...
E então já me beijam o corpo os respingos
- indícios do tempo que desenha,
toma forma e avança,
não pára,
nada o estanca...
Recolhido, não me recolho...
Olhar na tormenta, não prevejo,
a força dos ventos, a ferocidade da chuva...
Enchente? Transbordo? Rebentação de represas?
Não atino...
nem me movo, fugitivo...
os prantos do céu vão me atingindo
e no banco, sentado comigo,
o receio surgindo...
Chico Araujo. Em 03/05/08.
Numa tarde plúmbea, após madrugada e manhã de intenso aguaceiro.
a tempestade virá, sem declarar
quando o momento da precipitação...
É cinza... é negro o céu...
e cria espaços onde há brancos...
Do banco, no jardim, vejo o céu
se movimentando... quase feroz, quiçá manso...
E então já me beijam o corpo os respingos
- indícios do tempo que desenha,
toma forma e avança,
não pára,
nada o estanca...
Recolhido, não me recolho...
Olhar na tormenta, não prevejo,
a força dos ventos, a ferocidade da chuva...
Enchente? Transbordo? Rebentação de represas?
Não atino...
nem me movo, fugitivo...
os prantos do céu vão me atingindo
e no banco, sentado comigo,
o receio surgindo...
Chico Araujo. Em 03/05/08.
Numa tarde plúmbea, após madrugada e manhã de intenso aguaceiro.
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Home