HOJE, NÃO...TANINHA NASCIMENTO
Eu não sei me expressar com
raiva.
"Calma...
Calma..."
Diz uma voz suave dentro
de mim.
Calma?
Não quero ter calma!
Quero gritar, socar, chutar,
sumir...
Onde encontro uma caverna
aberta?
Hoje é sábado!
Boates, bares e baladas,
não!!
Nem TV!
É muita humilhação...
Quero uma caverna
secreta.
Onde eu possa
escrever nas
paredes
sem me preocupar com
"rede"
que balance e me
acalante
para depois me derrubar
e me fazer chorar
da queda ou sede...
Quero gritar alto
e assustar os morcegos
cegos [e sugadores].
Não faz mal...
Eu os repelirei com minhas
próprias mãos.
Não quero ser vista [nem mordida]...
Quero ser ouvida,
entendida,
sem
ti
da
a
a
a
a
a
a
a
a
a
!
!
!
.
.
.
.
Lida...
...
"Batman? Drácula?
O que fazem aqui?
"Não!!
Não!!
Hoje, não...
Por favor,
desliguem essa
"televisão" e,
chega de
ficção...
Taninha Nascimento
2 Comentários:
Taninha, adorei seu texto!
Muito bom mesmo.
Me identifico com ele, não neste único momento, mas quase sempre, pois eu amo o silêncio e amo escrever. Tens uma verve muito boa.
Meus parabéns!!!
Por Sérgio da Costa, às 12 de agosto de 2008 às 13:38
Realmente, há dias, onde a escuridão, o silêncio é melhor que qualquer coisa na vida. A raiva, realmente distorce o que pensamos ou lemos, ou fazemos. Um momento sózinha... a calma retornando, enfim....Você já falou tudo e muito mais bonito.
Lírico, Real. Humanismo puro!
Parabéns, amiga!
Beijos
Mirze
Por Unknown, às 12 de agosto de 2008 às 18:36
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