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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

AMOR CONJUGADO A NATUREZA


Corpos sedentos banham-se no suor

Sob sol do amanhecer...

Mãos crispadas na relva que recebe toda

Energia dispersada...

Tremor involuntário dos apaixonados...


Em devaneios mal sentem brisa que chega

Para refrescar...

Saudando ato divino entre seres que se amam e se

Descobrem... E se deleitam em perfeito clímax...


A correnteza do manso rio prepara águas para

Lavar sinais do amor consumado com maestria...

Tímidas folhagens nas copadas das árvores,

Abrem-se em sombras...

Pétalas de rosas feitas tapete aguardam o descanso

De amantes...


Jasmins levam perfume doce...

Alimenta novo desejo...

E mais uma vez abrem-se cortinas de ciprestes

Para reprise do espetáculo...


A terra reverencia...Orgulhosa

por fiel cumplicidade!...


Cida Luz (01/12/07)

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