CALAMIDADE___JORGE SANTIAGO

No sertão do Brasil
Miséria igual nunca se viu
Grande a calamidade
Espera-se pela solidariedade
Tudo falta no sertão
Desde água até o pão
Põe-se o sertanejo a caminhar
Na cabeça a lata para a água buscar
Terrível seca a afligir
Descaso a sentir
Nuvens ausentes
Chuvas insuficientes
Vida que se enfraquece
No alimento que carece
Nos rios secos os leitos
O povo sente os seus efeitos
Com grande fé esperam
Pela misericórdia divina imploram
Súplicas são dirigidas ao pai no céu
Que afaste este gosto de fel
Com grande consternação
Tendo a tristeza no coração
Por ver tamanha destruição
Sem entender a grande devastação
Seguem vivendo
Sem continuar entendendo
Que na terra onde tudo dá
Pode a água faltar.
Jorge Santiago o leão de deus
1 Comentários:
Jorge Santiago, quanta sensibilidade a transbordar nesse poema tão humano e real.
Parabéns para você e para a nossa amiga Sandra, que faz o planeta sentir esses versos cantados.
Denise Moraes.
Por
Denise Moraes, às 17 de abril de 2009 às 18:38
Postar um comentário
<< Home