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sexta-feira, 17 de abril de 2009

CALAMIDADE___JORGE SANTIAGO


No sertão do Brasil
Miséria igual nunca se viu
Grande a calamidade
Espera-se pela solidariedade

Tudo falta no sertão
Desde água até o pão
Põe-se o sertanejo a caminhar
Na cabeça a lata para a água buscar

Terrível seca a afligir
Descaso a sentir
Nuvens ausentes
Chuvas insuficientes

Vida que se enfraquece
No alimento que carece
Nos rios secos os leitos
O povo sente os seus efeitos

Com grande fé esperam
Pela misericórdia divina imploram
Súplicas são dirigidas ao pai no céu
Que afaste este gosto de fel

Com grande consternação
Tendo a tristeza no coração
Por ver tamanha destruição
Sem entender a grande devastação

Seguem vivendo
Sem continuar entendendo
Que na terra onde tudo dá
Pode a água faltar.

Jorge Santiago o leão de deus

1 Comentários:

  • Jorge Santiago, quanta sensibilidade a transbordar nesse poema tão humano e real.
    Parabéns para você e para a nossa amiga Sandra, que faz o planeta sentir esses versos cantados.
    Denise Moraes.

    Por Blogger Denise Moraes, às 17 de abril de 2009 às 18:38  

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