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sábado, 26 de junho de 2010

NA PONTA DO LÁPIS___TCHELLO D' BARROS


Papel virginal

De cálido rosto
E nívea brancura
Recebe a visita
De um tímido lápis

A mina desliza
Percorre a folha
Nos traços que nascem
E fixa o grafite
Num gesto infinito

Nas linhas que surgem
Dos riscos e letras
No branco papel
Emergem desenhos
E versos diversos

Os traços do lápis
Percorrem a folha
Não mudam a vida
Não curam o mundo
Nem salvam o homem

Mas este grafite
Com poucos rabiscos
Desenha um corpo
Revela um rosto
E escreve teu nome

Tchello d' Barros

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