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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ENTRE O NADIR E O ZÊNITE___Cacau Luik

Entre o nadir e o zênite não há apenas homens
massificados pela labuta diária.
Há uma rosa na sarjeta voltando-se para o céu...
Há mãos tocando os ombros dos humildes e
levantando os escombros do chão.
Há o olhar de compaixão adornando frontes
santificadas que preenchem com dignidade o
espaço entre duas fatias de pão.
Entre o nadir e o zênite existem os altos vôos
das mentes sãs, que dão seus sangues e suas vidas
pela justiça e pela liberdade de expressão.
Há os que repartem suas mesas com os ímpios,
porque pelo exemplo congregam nações, assim,
cessam as guerras, consagram a coragem e
silenciam em fé.
Entre o nadir e o zênite há os caminhos de pedras,
pois que são a forma e a forja onde se fundem e
modelam-se os caracteres dos valorosos seres do bem.
Entre o nadir e o zênite há indivíduos especiais
em que reconhecemos um companheiro de jornada
que se distingue pela têmpera de homens pródigos,
e que têm a alma nua, coração franco e que vivem de
olhos e braços abertos para acolher seus irmãos.
Entre o nadir e o zênite não há apenas nuvens negras,
discórdias, tempestades... há a luzir nas bordas
celestiais o fanal da amizade caridosa!...


Cacau Luik 20/07/2007

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