JÁ NÃO HÁ FLORES
Se houve desencontros esconde tua dor...
A minha já passou.
Foste leviano quando abordou meu coração
Sem intenção de fazê-lo feliz.
Feito jardineiro revolveu terras virgens...
Semeou... Colheu flores viçosas que exalavam perfume
Em momentos nossos.
Não regaste depois... Secaste teu jardim.
Tardia veio consciência a te condenar...
Tuas flores murcharam.
Já não há lugar fértil para teu novo plantio.
Desfez-se a beleza rara que não soubeste
Zelar...
Minha dor passou...
Aprenda com a tua.
Leve apenas como lembrança às vezes
Que enfeitei tua cama com as pétalas
Arrancadas de meu corpo...
Cida Luz (29/11/2007)
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