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domingo, 3 de agosto de 2008

CONJUNCTIO___ANA PAULA PERISSÉ


Muito não me tenho
e sobre o anseio que me ausenta
desejo buscar o novo
por detrás de fendas.


Talvez o novo,
amálgama do velho
reacenda-me a vontade
de persistir revolvendo-te em camadas.


Segmentos incontáveis,agonia de correr-me,
à procura do achado ancestral
que me remove ao lugar.
Origem.


Mistério das conjunções
desfaz-se em pó, outrora sonoros bailes
bailantes em braile
Bacantes.
E, ao embaralhar-me em suaves contrasensos,
vos peço a ordem de perder-me.


Resquícios do tudo que se desfez.

Aparições.



Ana Paula Perissé*

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