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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Hildebrando Pafundi


O escritor Hildebrando Pafundi, recentemente lançou seu novo livro, Cotidiano e imaginário do ano 2000 (diário), W Editora – SP/ outubro 2007, 304 páginas, no qual ele registra durante os 365 dias desse ano da virada do século e início do terceiro milênio e muitos casos, passagens por instituições, grupos literários, entidades culturais, bem como de atividades jornalísticas e do cotidiano do Grande ABC e São Paulo.
Hildebrando Pafundi nasceu em São Paulo (Capital), mas reside em Santo André desde 1942, onde iniciou a carreira jornalística na extinta Folha do Povo, no inicio da década de 60. Depois trabalhou em jornais de destaque na região e em São Paulo, como Diário do Grande ABC, O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. As atividades literárias também tiveram inicio na mesma época, quando escreveu as primeiras crônicas e contos, que eram publicados em jornais e revistas alternativas da região.
Além disso, foi assessor de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio grande da Serra e do Sindicato dos Empresários Gráficos do Grande ABC e Baixada Santista. Atividades que exerceu também no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que congrega as sete prefeituras da região, de 01 de setembro de 1996 a 21 de fevereiro de 2007.
A publicação em livros só teve inicio no ano 2000, quando o conto de sua autoria, Promessa de vingança, classificado entre os dez primeiros colocados, em concurso literário do ano anterior, promovido pela Academia de Letras da Grande São Paulo, foi incluído na coletânea dos melhores, publicada pela Scotecci Editora/ SP, nesse mesmo ano.
Outro conto de Hildebrando, a Greve dos Coveiros, foi premiado entre os três melhores no Concurso de Poesia e Conto Professora Marly Cerqueira Lima, Rio de Janeiro/ 2002. Esse conto, aliás, foi o mais publicado de seus textos em revistas e jornais alternativos de São Paulo e outros Estados do Sul e do Nordeste, antes de ser incluído no livro, Tramas & dramas da vida urbana (contos), Elosul Editora – setembro/ 2004. Em novembro do mesmo ano tomou posse na Cadeira 21 da Academia de Letras da Grande São Paulo. É colaborador da revista Artposia, editada na Bahia, que o convidou para participar da Bienal do Livro de Salvador, em 2005, onde também lançou o livro e permaneceu por uma semana vendendo e autografando.
Em 2006 esteve presente na 19ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se realizou entre os dias 09 e 19 de março, no Parque Anhembi, nos estande da União Brasileira de Escritores (UBE-SP), conversando com leitores e com outros escritores, dentre os quais Ignácio de Loyola Brandão, Maria Zulema Cebrian e Walcir Carrasco, além de autografar seu livro que ficou exposto e à venda.
No dia 19 de outubro de 2006 lançou na Livraria Nobel, no Shopping ABC, o segundo livro de contos, No ritmo sensual da dança. Em 22 de junho de 2007 a convite da presidente escritora Luciana Pessanha Pires, foi empossado como membro correspondente da Academia Itaperunense de Letras, Itaperuna-RJ.
Contatos com o escritor e jornalista Hildebrando Pafundi podem ser feitos pelo
e-mail: hpafundi@ig.com.br
Endereço postal: Rua Dr. Nelo Rosati, 69, bloco 67, apartamento 14, Jardim Alvorada, Santo André - SP. CEP: 09189-090.




O CÉU DA BOCA NÃO
TEM ESTRELAS

Sonhe com as estrelas,
apenas sonhe, porque elas
só podem brilhar no céu...
(Autor desconhecido)



O menino era muito distraído, vivia no mundo da lua.
Gostava de ficar olhando as estrelas no firmamento.
Dizia que já viajou pelo azul do céu. Ninguém acreditava.
Os próprios pais costumavam dizer que o menino era um poeta, alienado.
Repetiam com freqüência, que ele vivia mesmo no mundo da lua.
Adorava ver o céu estrelado.
Mas era muito curioso, o menino.
E pesquisava tudo que estava relacionado com o mundo celeste.
Certa noite, antes de dormir, passando em frente a um grande espelho, parou e abriu bem a boca, tentando ver as estrelas.
Nessa noite fizera uma nova e grande descoberta em seus sete anos de vida, três dos quais dedicados às pesquisas siderais:
O céu da boca não tem estrelas.


Hildebrando Pafundi



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