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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ENJAULADA___CARLOS EDUARDO

Ao cantar do pássaro solitário
Sobre passos
Da insônia repentina
Observo-te a meu lado
Do seu corpo seminu
Tento aproximar-me
Sinto a sua respiração acelerar
Mas contida, como gata selvagem.
Enjaulada pela raiva do meu ser
Afasta-se!
Foge de mim como uma preza
Que foge do seu caçador.
Como bom caçador
Não aceito seu desprezo.
Vou a ti enfrento meus medos.
Percorro seu corpo
Quero seu mel
Forço seus beijos.
Você reluta
Minha mão lhe explora
Você geme!
Um sinal
Uma chance
Nova investida
Um afago
A entrega
Cessa a luta.
Cubro lhe
Do meu ser
O pássaro solitário
Silencia-se
Não mais canta.
So escuta a nossa musica.
Eu a invado
Você delira.
Eu embriago-me
Do seu mel.
Não a caça
Não a caçador
Só a entrega
Da vitória do amor
Sem derrotas.


Eduardo
Praia Grande –SP

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