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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Meyre Carvalho Marques (MEY) -POESIARTE


- 5°lugar no I° Concurso POESIARTE.- Nome: Laudimeyre Rodrigues Carvalho (Meyre Carvalho Marques – Mey Mey).- Natural: Brasília-DF.- Cidade em que representa: Armação dos Búzios-RJ.- Data de nascimento: 17 de janeiro de 1963.- Atividades: Jornalista, empresária e poeta.
- Um pouco sobre Meyre Carvalho Marques:
Poetisa, jornalista e empresária de turismo náutico e marinheira em Armação dos Búzios, acaba imprimindo no marketing da empresa, sua verve poética.Meyre Carvalho Mey Mey (Marques de casamento), Laudimeyre Rodrigues Carvalho, 44 anos, nasceu no dia 17 01 1963, em uma promessa de cidade e de futuro promissor chamada Brasília.Faz parte da primeira geração da mais nova capital do país. Filha de numerosa família nordestina que chegou à cidade para ajudar a construí-la.Em 1982, estudou Civilização Francesa na Universidade Sorbonne e, paralelamente, escultura com modelos vivos na Escola Henry IV, em Paris. Mas a poesia falou sempre mais alto.Escreve desde os 11 anos de idade, espaçada ou fervorosamente impulsionada pela música e Monteiro Lobato.Adorava bibliotecas públicas. Foi aí também que escolheu a profissão de jornalista.Com o mesmo poema de título “Cabra-da-Peste”, foi duas vezes premiada recentemente com o Prêmio Carlos Drummond de Andrade 2007 SESC DF e no I° Concurso POESIARTE com o apoio do Jornal O Popular da Costa do Sol de Iguaba-RJ,realizado pelo professor e poeta Rodrigo Poeta.
Sobre ele, Meyre diz:“Em Cabra-da-Peste fui iluminada. Saiu como se tivesse cuspido o fogo e a força da mulher nordestina.”Principalmente quando se nasce e se cria em Brasília, cidade que acolheu um novo Brasil.Seus livros:Desabafo, aos 17 anos.Flor Roxa, aos 21 anos ilustrado por Marcelo Marques e,aos 24, Janelas, Nem tão Secretas Assim, com ilustração de ângela Regina.O Autor da apresentação da escritora, o escritor e membro da Academia Goiana de Letras, Brasigóis Felício, e de Ignácio de Loyola Brandão, que faz um comentário especial sobre a Mey na contracapa.Para Brasigóis, há que se ler Meyre como ela é de verdade, que escreve sem se preocupar com regras, nem movida pela superação da angústia do ineditismo, e que não está para a poesia como quem busca livrar-se de conflitos e angústias do psiquismo.Tem linguagem e ambição de aprofundar-se nos mistérios da expressão poética, e não lhe falta sensibilidade, paixão e zelo nessa sua jornada de Sísifo.“A leitura atenta fez-me ver que não é vã e nem superficial a sua fala.Nem perca tempo o "leitor-borboleta” (superficial). Que outros sintam, como senti, a tessitura das suas emoções, e a doação (sangrando) de sua humana e viva palavra”, derrete-se o escritor e poeta goiano..Já o escritor Ignácio de Loyola Brandão, citou sua percepção sobre a autora:-O que me tocou é que há pouca literatura sobre e de Brasília.Daí o meu interesse pelos cantos de Meyre Carvalho à cidade.Uma série de poemas amorosos, quase eróticos, bastante sensuais e que me emocionaram.
“Cabra-da-Peste”
Larguei meu Centro-Oeste, as Gerais e o Nordeste
O “s” sibilado, o uai e bons repentes
Deixei as ruas largas, de andar de “trem” e de montar em jegue
Larguei o milho, a garapa com pastel e a paçoca
O sacolé, a rapadura, o bule de café
Rompi com o carreteiro, o baião e o feijão tropeiro
“Deslambi” o frango, o porco e o calango primo-primeiro
Não levei minha matula, nem as cascas de laranja secas
Para ajudar na digestão
Não esqueci do cão sem alça e sem linhagem
E razão também dessa versão
Mas trouxe mesmo a peixeira, um ruge de cor faceira
E cheiro de colônia para a comunhão
Sem esquecer do passaporte das rendeiras
Bem agarrados à bainha das minhas calças
Que pra no ato de encontrar cabra-da-peste
Vou na hora mostrar, seja no fio da minha faca
Ou no cabo suado da minha enxada
Que sou mulher no Sul, no Nordeste e no Centro-Oeste
E não vou ser menos no Sudeste!

(Meyre Carvalho Marques)

2 Comentários:

  • Meyre adorei....bjus

    Por Blogger NE POESIAS, às 22 de janeiro de 2008 às 11:00  

  • Na condição da escrita eu posso formar,informar e confrontar-lhes, que aviltes como abutres estão vocês no ato insano de deplorar inocentes. Grupos financeiros investem massivamente para formas inauditas, assim como moscas dejetam seus ovos e proliferam. Assim é a condição que alcançam. Não sou Truman e louca é vossa puta pariente, ostentores do crime. "Salve a professorinha" sai de baixo com canguru perneta - kamassutra- e porra t/b nas narinas de meus filhos ainda pequeninos. A calúnia bem montada para encobrir crime de curra com hipnose e biochips. Décadas de vidas roubadas sob olhos espectantes dos cúmplices sodômicos. Bota a sua de boneca/robô do sexo, megera domada. Figuras cujo o rejeito iniciado com pais que exacerbam ao mundo o fanatismo e culpam. Gritos rompem o silencio dos sujeitos para farsa maldita refletindo em desgraça a todos que tenham nossa carne e vida invadido. Não gostou, processa;pois se lícito fosse tal neuro-programação, outras casas aqui e no mundo também somariam. Tivessem a sensibilidade que as letras impulsionam perceberiam a trajetória referida. Condenam vidas não vividas, apenas roteiro dirigidas. Toma na carne a remissão que dá lucro a tantos e tira como ferida da boca de meus filhos. Transfigurem suas mortalhas, saiba que nunca desisti e sempre absoluta eu dou lição. Não faz ideia de quantos vão além dessa nação. Fracos, fracassados, fragilizados são seus egos deslocando-se ao chão. Todas as técnicas das palavras versadas e conversadas de vocês são obsessão. Raios que estendidos encontro e assombro-lhes em maldição: carta marcada na mesa aponta vossa direção. De um extremo ao ponto zero a reta segue sua direção tem longa extensão o retorno de quem observa é justa reparação. Que seja em vossa casa, carne e sangue a desobsessão. Não perdoo nada nem ninguém, sofram o mal que nos condenam o show da sua armada, visto que sua vida é ilusão. Mulher currada que tem seus filhos violentados então, não tem vontade na vida de abrir pernas para nenhum bicho,não. Dá forçado suas intimidades, dos teus filhos para manhã, tarde, noite e madrugada no sacrifício de orgia que avó vidente -com cabelos, unhas e dentes ofertou- para a rede globo de televisão e demais emissoras. São13 anos que roubam do estado usando meu nome para impedir desenvolvimento de minhas finanças. Quanta mentira vocês criam e comprometem minha vida. Quase meio século de curra,0800 por macacos,pb e descentes ricos e marginais.Só p q o papa come criança. Assim como meus filhos sofro abuso desde criança. Mostra o que teem contra mim, se é prova eu quero ver, cambada de criminosos.Malditos sejam.

    Por Blogger celia os, às 31 de dezembro de 2011 às 16:32  

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