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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

QUEM É HUDSON GIOVANNI


Sou nascido em Angra dos Reis/RJ, em 20 de novembro de 1982, sou filho de José Soares Filho, um filho daquela bela, e Ana Maria Nunes de Melo, filha de Dores do Rio Preto, na Serra do Caparaó, ES, em 1987 viemos morar perto de meus avós maternos. Zé, como meu pai era chamado, ao visitar a Serra do Caparaó, se encantou com a terra e sua gente, e trouxe sua família para construir um futuro com qualidade de vida.
Tenho o orgulho de dizer que sou o filho adotivo que mais amo minha terra mãe, já que me sinto completamente Rio-pretense e Caparaóense. Foi aqui ao lado da família de minha mãe, a Família Pacheco de Melo, que aprendi a dar valor a esta instituição sacrossanta que é a família.
Amigos. Conheço sim muita gente, até mesmo quase impossível de se listar, já que sou péssimo para nomes, mas amigos de verdade posso dizer que tenho poucos. Tenho o hábito de dizer que “amigos são a família que a DEUSA nos permitiu escolher”. O motivo pelo qual uso Deusa ao invés do mais patriarcalmente tradicional Deus, é que sou PANTEÍSTA. Acredito na divindade feminina. O lado feminino em todas as coisas. É o mesmo ser que nos enviou Jesus para nos ensinar o amor, o mesmo ser que auxiliou Daniel na cova dos leões. O mesmo Jeová, Deus, Pai, porém o, ou no caso, a chamo de Mãe. Se analisarmos a importância de uma mãe, não só na geração de um ser, mas na criação e formação ética e cultural deste ser, podemos ver o quanto uma mãe é essencial na construção moral de um filho. Uma mãe consegue criar os filhos sozinha após a morte de seu marido, mas um pai raramente consegue cumprir esse papel sem a ajuda de uma mulher, que mesmo não tendo gerado, se torna mãe.
Sempre possuí a alma poética. Desde criança ao caminhar por uma estrada que me levava a casa de minha avó, eu ia percebendo a beleza na paisagem, que poucos viam, como uma arvore que caiu morta de tão velha dando vida a novos seres e plantas. Crescendo, fiz teatro quando freqüentava a Igreja Presbiteriana de Dores do Rio Preto, claro com a tutoria de Tia Iraídes, que sendo minha professora na 5ª Série, via meu desempenho como ator. Em 2006, a convite do então presidente do Grêmio Estudantil da E.E.E.F.M. “Pedro de Alcântara Galvêas”, Sr. Junior Paradizo, e a Diretora da citada escola, Srª. Terezinha Menezes, fundei o Grupo de Teatro “Dramática Loucura”, onde escrevi a comédia “Terapia do Brilho”. Neste texto pude colocar a tona muitos de meus anseios, medos e os mais profundos complexos que pode se encontrar não só na mulher, mas em todas as criaturas, já que como disse anteriormente, acredito que todos possuímos nossa metade feminina.
Em 2005 participei com prazer, mesmo não freqüentando todas as aulas, da Oficina da Palavra, ministrada por um dos poetas que mais respeito e admiro no Estado do Espírito Santo, o tão querido Marcos Tavares. E foi graças a ele que tomei coragem e em 2008 recolhi alguns de meus poemas (ou desarranjos) que em cada um deles está contido parte de minha história. Por isso digo que tomei coragem. Não foi fácil para mim saber que eu poderia editar e lançar um grande pedaço de mim a quem quisesse ler. Por isso o nome do livro é “Palco das Ilusões – Uma forma poética de narrar uma auto-biografia de uma vida na batalha”. Mas resolvi não colocar os poemas na ordem cronológicas de seus acontecimentos, pois não existe tempo para os sentimentos e lembranças. Elas nos vêem e vão quando se fazem necessário.
Eis o encerramento de meu livro e algumas de minhas poesias:

PALCO DAS ILUSÕES___HUDSON GIOVANNI

Uma forma poética de narrar uma autobiografia de uma vida na “Batalha”


O motivo pelo qual escolhi este nome para um livro de poesias, é porque sempre amei a arte da encenação. O Teatro está cada dia mais impregnado em minhas entranhas. Sou Diretor e Fundador de um Grupo de Teatro amador “Dramática Loucura” em minha amada terra, Dores do Rio Preto-ES, e sempre foi nas artes que extravasei meus mais profundos e misteriosos instintos. Com a poesia, a pintura e a arte cênica, eu pude colocar à tona, múltiplas facetas minhas, que fui aprendendo a conviver e aperfeiçoá-las com o tempo. E “Batalha”, é uma gíria no mundo Gay, que significa a quantidade de tempo que se é assumido, principalmente para si mesmo. Chamamos de “batalha”, pois realmente é uma incessante luta diária, com o preconceito e auto-preconceito. Guerreamos dia a dia com dificuldades e obstáculos que a cada instante de tornam mais intensos em nossa vida.
Após passar por circunstâncias, que prefiro que não se repita, eu pude ver o quanto foi oportuno para mim o sofrimento. Percebi que nós –humanos – precisamos passar pelo sofrimento para nossa evolução. E o que inspira um artista não é a alegria, o amor. É o sofrimento que estes sentimentos – ou a falta deles – nos traz. Que o que procuramos durante toda nossa vida, somos nós mesmos nos outros.
Por isso dedico principalmente aos que me fizeram sofrer e as circunstancias que me levaram à dor. Como disse no início, “Cresci”.

DRAMÁTICA LOUCURA___HUDSON GIOVANI


“Tenho um compromisso com a arte. O dever de sonhar. E acreditar sempre. Pois mesmo sendo a única platéia que possuo, tenho que montar a prata e pedrarias, mirra e ouro, o melhor espetáculo que possuo. Crio cenários, figurinos, personagens, para fazer e inventar meu texto. E assim receber o que me é dado, nem que seja de mim mesmo. Os aplausos de meu próprio ser.
Sou Lúdico...
Sou Cênico...
Sou Dramático...
Sou Louco...
Teatro é a Arte de dizer o que deveria ser verdade “.
(Hudson Giovanni)




...dedicado a meus meninos do
Grupo de Teatro
“Dramática Loucura

AFÉMARÇÃO__HUDSON GIOVANNI


Você é a certeza,
Nos meus momentos de angústia.
A firmeza,
Nos meus instantes de fé.
A realização,
De uma era de sonhos.
Da escuridão,
O brilho no olhar.
De todos os passos, o primeiro,
De uma longa caminhada.
O cuidadoso jardineiro,
De um canteiro em flor.
A cura,
De uma solidão.
O fim da procura,
De uma vida,
Que esperava em vão.

Hudson Giovanni

[1]. “Aférmação” é um neologismo criado pelo autor. É a junção de “afirmação” e “fé”, seria a “afirmação da fé”. Dedicado àquele que o destino me ensinou a chamar de “Mininuh”, e o fez minha Luz (com “i” no meio) quando me foi necessário enxergar a verdade em minha alma.


Livro: Palcos das Ilusões " por Hudson Giovanni

METAMORFASE [1]___HUDSON GIOVANNI





Tornei-me forte,
Para não deixar de ser fraco.
Tornei-me bruto,
para não perder minha sensibilidade.
Tornei-me único,
para não deixar de ser mais um.
Tornei-me anônimo,
para não perder minha identidade.
Fiz-me outro,
Para não deixar de ser
Eu mesmo.






[1] Nota do autor: “Metamorfase” é um neologismo nascido da junção das palavras metamorfose e fase. Seria as “fases de uma metamorfose”

CRUEL____HUDSON GIOVANNI


Sou o ser
Que, friamente,
e sem saber,
te congela o sangue,
e por querer
ciente do que quero,
te perturbo.
E, sabendo,
que estás sofrido
Te olho nos olhos
E nada digo.

Hudson Giovani

PALCO DAS ILUSÕES___HUDSON GIOVANNI


Achei sinceramente
Que eu voltaria a sorrir
Mas a tristeza lentamente
Pôs o mundo a cair sobre mim
E mostrou-me que nada sou
Só uma solitária personagem
Interpretando seu papel
Sem saber que nesta montagem
A única companhia que teria
Era a lua sobre o céu.
Encenei um alegre sonhador
Que achou que poderia
Brincar de sorrir
Mas depois de desabado o palco
Descobriu desperdiçados
Seus sorrisos por aí
Misturou todos seus sentimentos
Para expressar sua emoção
Mas desvanecidos como pluma ao vento
E partiram teu coração
Chorou ao rever suas emoções
Descobriu eternizado num monólogo
Em seu palco das ilusões

Hudson Giovanni

MUNDO NOVO____HUDSON GIOVANNI




Que bom chegar aqui
Com os pés felizes
Ao tocar este chão
E espero que me dizes
Se há no mundo lugar tão bom
Com esta cor
Com este tom
Tom dos pássaros
Que não se cansam
De cantar aos que passam
Como se boas-vindas
Dessem a quem chega aqui
Nesta linda terra
Que escondida na selva
Guarda segredos da juventude
De não envelhecer por viver
Na sempre plenitude
De jamais se aborrecer
Quero sempre vir aqui
Com alegria nos olhos
De sempre chegar
Nesta serra floréstica
Tornada poética
Talvez pela Serra
Pela mata ou pelo povo
Deste lindo Mundo Novo.

(1) Nota do autor: “Floréstica” é um neologismo criado pelo autor. Ressalta a poesia das florestas. Fazendo bom uso do verbo “dizes” para dar sonoridade ao poema, já que gramaticalmente o correto seria “digas” [Poema] escrito em Mundo Novo, Distrito de Dores do Rio Preto-ES, e dedicado àquele que me ensinou a amar este lugar tão mágico, este mundo tão novo. Por que, então, não falar deste Mundo Novo? Obrigado, Théo. (Hudson Giovanni)

domingo, 25 de janeiro de 2009

QUEM É NÁDIA DE SOUZA


Nádia de Souza. Escritora,artista plástica, socióloga, professora pós graduada em História da África e do Negro no Brasil. Nasceu no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro. Trabalha na área de educação, lecionando História e Sociologia. Autora, premiada, de livros infanto-juvenis, contos e poesias.

-"STAND BY ME"___NÁDIA DE SOUZA


A noite chegou
Toda terra se fez escura

Há momentos que,
Se pudéssemos,
Congelaríamos no tempo.

A luz não se fez presente
E diante de mim, somente,
Eu relembro:

Fique comigo

Momentos mágicos
Que pintam o mundo de azul
Sustentam o céu
Erguem as montanhas sobre o mar

A paz é muito mais que uma pomba

Acreditando nesses momentos
Eu escuto:

Fique comigo

Momentos que seguro com as mãos
E escorrem entre dedos
Mas não perdem sua mágica

São apenas mágicos momentos
Que congelo na minha mente
Petrifico no/o meu coração:

Fique comigo

Ao longe, num distante milharal
Corvos famintos aguardam meu gemido:

Fique comigo

Aumento o volume do rádio
E o tiro de misericórdia abafa a canção:

"Stand By Me"

Nádia de Souza

O RIO AMANHECEU CHORANDO____NÁDIA DE SOUZA


O Rio amanheceu chorando
Era tanta água
Que achei que era o mundo
Pensei por uns instantes
Que chorava minha dor
Tola
Diante das guerras, misérias
Crianças famintas, escravas
Vilipendiadas na sua inocência
Mães que perderam seus filhos
Diante da Cuba bloqueada
O mundo cristão assassinando Maomé
Minha dor não é nada
Como nada sou.
O dia amanheceu chorando
Um pranto de ribanceiras
Desfolhar da primavera
Desnudando as amendoeiras da Glória.
O Outeiro, debruçado sobre a marina,
Lamenta a lama que desce sobre o asfalto.
A mesma lama/lamento de nossas cabeças
Cobre o chão escondendo nossas vergonhas.
Uma autoridade diz: “é a natureza”
Eximindo-se da sua culpa de nada fazer

Invoco Bakunin. Pra que Estado?
“Somos escravos de altos tributos
Corrompidos pelas instituições
As reticências, as meias verdades
Os pensamentos castrados
As atenuações complacentes
E concessões de frouxa diplomacia
Não são os elementos
De que se formam as grandes coisas”
Nossas necessidades básicas continuam a existir
E não seremos grandes.

A cidade amanheceu chorando
E toda minha existência Nietzscheneana
Vem a tona questionando o ser.

Ficarei em casa, ouvirei Maria Callas
Amarei Tristão pela útima vez
E quem sabe “o apanhador no campo de centeio”
Dê-me uma arma para eu dar cabo de mim.

Nádia de Souza

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE AMOR___NÁDIA DE SOUZA


Nos bares, esquinas,
Ao som de um Rock
Cerveja, fumaça, mistura fina,
Um cheiro morno de urina
Batom banhado de esperma
No banco traseiro
Moça tingida que ensaia um gesto
No cara coroa que entrelinhas goza.
Tu és meu único motivo. Sou louca
Mundo cão vagabundo
Cadelas no cio
Nos acordes: Do you love me?

A arte é desculpa
Subterfúgio do sabor da calabresa no ar
Os famintos devoram o hálito da morte
Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!
Tu és meu único motivo. Sou louca
Risos histéricos, fingidos, declaram felicidade
Felina cidade sem luz de néon
Quando os bichos noturnos fazem a ronda
Caçam suas presas
Engolem insetos notívagos
E se acreditam felizes
Cercado de gente

Sorriso de máscara - estampa
Tu és meu único motivo
Não estás louco. És feliz
Feliz morte futura
Com licença...
Porque não és nem frio, nem quente
Vou vomitar-te de mim.
Vou retirar-me para vomitar um pouco
Quem sabe volte amanhã
Vestida de noite
Pisando na lua
Esgotada de mel
Cheia de fel
Trazendo estas flores
Para, nos bares, esquinas
Depositar aos teus pés

Nádia de Souza

DESDÉM____NÁDIA DE SOUZA


Já estou mais do que convencida da tua falta de me querer
Tudo bem!
Não te quero também

teu gozo não sacia o meu
Gozas nas entre linhas
Enquanto eu
Sou corredeira abaixo

Tua constante afirmação é pra convencer a quem?

Ti elegi o meu obscuro objeto de desejo
Só pra compor os meus versos
E para isso
Faço chover
Molho você
Só pra brotar em mim estas palavras
-Sem nexo ou complexo
Que necessito para existir

Não te ofendas
Te uso sim
Quantas vezes me der na telha.

Alimento minha alma poética
Como parasita fosse
Desta tua indiferença

Pobre de ti que não possui musa inspiradora
Morres a cada dia
Engasgado com tuas decepções
que derramam, como ladrão

Tens o registro enferrujado
Emperrado pela razão.

Gozo a expectativa de te ver todos os dias
Com essa carinha de índio
Sem tupã
Que perdeu o 19 de abril

E,quando te vejo
Acende em mim esse desejo
De amar e não querer você
Aí então
Eu escrevo
Eu escrevo
Eu escrevo...
já estou mais do que convencida da tua falta de me querer
Tudo bem!
Não te quero também

Nádia de Souza

UMA LINDA MULHER ____NÁDIA DE SOUZA


A uma linda mulher, deram-lhe um dia.
O dia em que mais de cem delas
Foram queimadas vivas
Quais bruxas de Salém.
Sem filhos, sem machos,
Sem ninguém.

Temos um dia, linda mulher!

Talvez para lembrarmos
Como somos necessárias
Nas vidas dos nossos homens
De serviçal a secretária,
Somos de tudo
Mães, esposas, amantes.

Temos um dia, mulher!

Vamos passar batom
Subir em nossos saltos
Preparar o café da manhã
Sair em defesa do pão
Que o diabo amassou
De cada dia
E todos os dias
Agradecer ao Senhor

E à noite, sempre estaremos
Leves e perfumadas
Nossas olheiras disfarçadas
A decepção mascarada
Num sorriso de carmim

Temos um dia, mulher!

Para nos acharmos importantes
Enxugar as lágrimas dos filhos
Limpar as marcas das amantes
Agradecer a Deus nossos homens.

Temos um dia, mulher!

O ano inteiro nos queimam
Dignidades, anseios e metas.
Jovens, velhas, feias e bonitas,
Colocadas em vitrinas
Para serem as escolhidas
E terem como prêmio
Um banho de esperma.

Temos um dia, mulheres!

Porque somos minoria
E enquanto tivermos esse dia
Sentiremo-nos justiçadas
Calaremos as nossas falas
Daremos por término
As conquistas

Temos um dia. Nós mulheres!


Nádia de Souza

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

QUEM É AMARILIS PAZINI AIRES


Amarilis Pazini Aires, nasceu em 30 de janeiro de 1953.Em São Paulo,capital.Mãe de 03 filhas,02 netos.Professora,artesã,pianista,escritora amadora.Começou a poetar em março de 2008,sem pretensões,só poetando a vida,deixando sua marca para suas filhas.Começou a utilizar este meio de comunicação,à apenas 01 ano e meio,e aconteceu...A POETISA AMARILIS!

LINKS

RECANTO DAS LETRAS

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/amarilisaires

LITERATURA PERIFÉRICA

http://literaturaperiferica.ning.com/profile/AmarilisPaziniAires

POESIAS O MELHOR DA WEB

http://www.poesias.omelhordaweb.com.br/pagina_autor.php?cdEscritor=682

JORNAL O REBATE
MOMENTO LÍTERO CULTURAL
SELMO VASCONCELLOS

http://orebate-selmovasconcellos.blogspot.com/

GRANDES POETAS DO ORKUT
CONCURSO...DUETOS DE NATAL
COLOCAÇÃO QUARTO LUGAR

http://grandespoetasdoorkut.blogspot.com/

POEMAS À FLÔR DA PELE

http://poemasaflordapele.ning.com/profile/AmarilisPaziniAires

MEU POEMA NA TV.
PROGRAMA ALTO ASTRAL
REGINA CURY
VÉSPERA DE NATAL DE 2008.

http://www.altoastralnatv.com.br/index2.php?tipo=2

MEU POEMA MUSICADO NO YOUTUBE

AO LONGO DO TEMPO

http://www.youtube.com/watch?v=j15LHd9OGCo

MEU POEMA NO YOUTUBE

O APAGAR DAS LUZES.

http://br.youtube.com/watch?v=sWzXQorEPXQ

JORNAL PLANALTINA DE GOIÁS

AGRADECIMENTO...JORNAL PLANALTINA DE GOIÁS
ROBSON POETA

Quero dá as boas vindas atráves desta coluna a Poetisa Amarilis Pazini Aires, moradora de São Paulo. Uma ferrenha lutadora em defesa da literatura brasileira. Amarilis é uma companheira das letras que vem contribuindo significativamente pelo o crescimento da poesia no Brasil. Sua comunidade ALMA POÉTICA leva sua marca de perserveraça e luta na busca do bem comum atráves das letras.
Outra marca registrada dessa ilustre mulher é sua participação marcante na Rádio Elite, que levar música de qualidade e poesia para os internautas diariamente apartir das 17:30. A equipe do Jornal Folha da Cidade, agradeçe a participação de Amarilis Pazini Aires, nesta coluna. Sua participação serve-nos como incentivo é estimulo para continuar trabalhando a cada dia em prol da informação e crescimento cultural de nossos leitores.

Nossa convidada especial nos brindam com seu poema MOMENTOS ENGAVETADOS. Fica aqui registrados nosso carinho e agradecimento por sua disponibilidade e capacidade de lutar pela a literatura do nosso Brasil.

MOMENTOS ENGAVETADOS

Guardo em uma gaveta
onde encontro arquivado
lembranças amontoadas
pedaços do meu passado

Um recorte de jornal
um papel todo amassado
um bilhete especial
um brinco enferrujado.

Uma foto amarelada
um poema inacabado
um botão, uma presilha
um desenho mal pintado.

Um projeto sonhado
um pedaço de saudade
um bonequinho quebrado
lembrança de um namorado.

E assim se forma a história
do meu esquecido passado
de instantes ultrapassados
de momentos engavetados.

MINHA COMUNIDADE
ALMA POÉTICA

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=7750686

A COMUNIDADE ALMA POÉTICA, POSSUI UMA LIGAÇÃO COM A RÁDIO ELITE DE SERGIPE ARACAJU, ONDE DE SEGUNDA À SEXTA FEIRA, DAS 17,00 ÀS 18,30 HORAS, SÃO DECLAMADOS OS POEMAS DE TODOS OS POETAS QUE PERTENCEM À COMUNIDADE.

http://www.suaradionanet.net/radioelite/

http://www.radioeliteextreme.com/

ORKUT RÁDIO ELITE

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=11013450643532666137

COMUNIDADES QUE PARTICIPO

POESIA MOSTRA AS TUAS CARAS

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=62096061

PALPITEIROS VIRTUAL DO ORKUT

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=40793810

SEREI ENTREVISTADA ON LINE DIA 24 DE JANEIRO DE 2009, NESTA COMUNIDADE

COMUNIDADE AMO POESIA

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=60269361&tid=5221779156621153905

PORTAL MÁGICO

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=75554145&tid=5271097334020992365

DALANDMAY VIDA E AMOR

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=68727553&tid=5244668450286946837

ENERGIA CONSCIENTE

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=33316763&tid=2597692544034041197&start=1

GRANDES POETAS DO ORKUT

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=48747814&tid=5266731873426763117

POEMAGIA DO AMOR

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=62021465&tid=5272142823550119277

POESIA MANIFESTAÇÃO DO CORAÇÃO

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=77689029&tid=5273751688112694388&start=1

POSTO E PARTICIPO DE VÁRIAS ...NÃO DARIA PARA COLOCÁ-LAS TODAS.

JUNTANDO OS PEDAÇOS___AMARILIS PAZINI AIRES


Procuro cada pedaço
encaixar lado a lado
mas sempre falta algo
deixando uma risca em falso.

Procuro no avesso
e também no lado direito
mas tudo fica escasso
e não consigo chegar ao começo.

Quero colar os pedaços
fazer-te forte e consistente
até te ofereço meus braços
num afago persistente.

E todo o teu preconceito
cabe num angulo estreito
tento mudar o conceito
e achar tudo perfeito

Assim vou entendendo
você sempre insatisfeito
não consigo mudar o defeito
nasceu assim, ja está feito.

Autoria : Amarilis Pazini Aires.
25/06/08

CANTO E ENCANTO___AMARILIS PAZINI AIRES


Dos espaços majestosos
cada canto tem um encanto
e se tornam grandiosos
aguçando o sentimento

Vasto prado selvagem
com gorgeios modulados
de aves que se esgueiram
pulando de galho em galho

Crescendo imponentes
os pinheiros se alastram
se tornam envolventes
preenchendo cada espaço

Dos galhos a balançar
a canção a entoar
flamejam com lampejos
os ramos a murmurar

Quando cai o crepúsculo
o silêncio se faz
gerando em todo o universo
um sentimento de paz

Penetrar em seu espirito
acalenta o pensamento
envolve o emotivo
e o coração profundamente.

Autoria: Amarilis Pazini Aires
24/05/08

SÓ...MULHER!___AMARILIS PAZINI AIRES


Vivo e revivo a vida,
Busco a essência divina,
Entro pela saída,
E conduzo a própria sina.

Escolho o meu caminho.
Caio, levanto, tropeço.
Sou raiz, invado com sucesso.

Me espero em qualquer lugar,
Pode ser em fila...atrasar ou adiantar,
Pois aonde quero ir,
Sei que hei de chegar.

Resolvi agora aceitar,
A vida como ela quer.
Determinada, sei que vou encarar.

Sem mêdo de enfrentar,
Sem receio de tropeçar.
Com orgulho me aponto e digo...
- Você é uma grande mulher.

AMARILIS PAZINI AIRES
08/12/08

CHORA A ROSA! CHORA O CORAÇÃO!___AMARILIS PAZINI AIRES


Chora a rosa
A pétala que cai,
Espalhada pelo vento,
Abandonada ao relento.

Chora meu coração,
A frieza desta união,
Lágrimas escorridas,
Rosto triste, sem emoção.

Chora a rosa
Murcha definhando,
Ainda em botão
Abandonada, cai no chão.

Chora meu coração,
O carinho esquecido
Na saudade de uma paixão,
Na angustia da solidão.

Chora a rosa, chora o coração,
Sem esperanças, se dão as mãos,
Caminhando, à procura estão,
Do despertar de uma nova paixão.

AMARILIS PAZINI AIRES
10/12/08

SAUDADES DO QUE PASSOU____AMARILIS PAZINI AIRES


Quero ser a tua lágrima,
para em teu rosto escorrer,
na tua pele penetrar
e do teu sabor me saciar.

Fechar os olhos e te ver
ansioso a me beijar,
ardente a me abraçar
e em teu colo me carregar.

Meu pescoço percorrer
com teus lábios a sugar,
minha orelha mordiscar
e teus braços a me enlaçar.

Nossos olhares se encararem,
nossos lábios se juntarem,
nossos corpos se amarem,
nossas almas se encontrarem.

Este imenso vazio...sonhar,
preciso me acostumar!

AMARILIS PAZINI AIRES
08/01/09

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

QUEM É BETÂNIA UCHÔA


Sou Betânia Uchôa, natural do Estado da Bahia, nasci em 14 de Novembro de 1966, mas criada em Brasília, retornando em 2008 a minha terra natal. Sou casada casada e com 02 filhos em idade escolar. Me formei em Contabilidade, estou afastada a 1 ano de minhas atividades profissionais por opção. Apesar de ter-me formado em ciências exatas, sempre me interessei por Literatura e História, o que acabou sendo uma paixão pela vida inteira. Comecei a escrever quando ainda criança aos 09 anos. Gostava de escrever peças teatrais para que os amigos de infância interpretassem.O fato de gostar de ler e escrever é o que me faz compartilhar com amigos os meus versos, pensamentos e de querer gritar ao mundo minhas ideias e sentimentos. Participo de algumas comunidades e sites de poesias e possuo 03 blogs pessoais onde se encontra algumas de minhas poesias.

LIBERTANDO_SE___BETÂNIA UCHÔA


Vai, se tem que ir.
Busca por teus sonhos,
Por outro amor,
Outro sentir.
Busca novas aventuras,
Novos desejos.
Busque esse novo prazer,
Com quem quiseres.
Está livre para seguir,
Como quiseres,
Busque o infinito de teu ser,
Outra filosofia para viver,
Até mesmo,
Aquele alguém do passado,
Que naquele passado, era presente,
Era o teu amor intitulado.
E, se por acaso te cansares e,
Das voltas que a vida dá,
E por ventura, teu pensamento
Me buscar,
Se desejares, volta.
Ainda me encontrarás,
Serei o teu amor,
Que era o teu passado.
Mas que era o teu presente,
E venceu a saudade,
As lágrimas sentidas,
A dor da perda,
Olhos cansados da procura,
Das horas olhando o vazio,
E toda forma de sentimento
Que tua longa ausência causou.
Mas ainda assim,
Estarei aqui.

Betânia Uchôa

PARA ALÉM MAR___BETÂNIA UCHÔA


Quem foi o meu algoz,
Que me prendeu e fugiu?
Que numa corrida veloz
O amor belo descobriu?

Cravando no peito um lamento,
Uma música triste a cantar
Vendo, seu barco ir longe ao vento
Deixando-me triste a chorar...

Pensei, que seria a saudade uma amiga
Mas ela só me trouxe essa dor...
Foi um caminho só de ida
E foi para longe meu amor.

Betânia Uchôa

ÚLTIMOS INSTANTES___BETÂNIA UCHÔA


O tempo acabou
A hora chegou
Não há mais tempo
Agora foi adeus.

Sem palavras
Sem olhares
Sem toques
Sem algo que conforte.

O tempo maltrata
Cria saudades
Deixa esse vão de lágrimas
Como um céu a chorar
A dor do mundo...

Sinto o peso dessa dor
Não pelo mundo...por você...
O mundo é você...

Que se vira e vai embora
Enquanto os minutos
Passam...
Os Segundos se evaporam...

Sua presença não é mais sentida
O perfume que ficou
O vento aliado ao tempo
Varreu...varreu para longe ...
Longe de mim...

Betânia Uchôa

PORTA ENTREABERTA___BETÂNIA UCHÔA


Deixei a porta entreaberta, onde
Um pouco de luz adentra pela fresta
Clareando seus passos cobertos ao longe
Desta insegurança que o medo te empresta

Deixei o passado lá fora, depois da porta
Para te deixar seguro
Do que realmente importa

Cada faixo de luz é uma esperança certa
De que amanhã possa acordar entusiasmada
De uma decisão tomada na madrugada
A vida é mais do que ficar sempre alerta

Entre, a porta embora entreaberta
Haverá o dia em que ela também se fecha
Batendo com força, tirando a poeira encoberta.

Betânia Uchôa

OBJETO DE DESEJO___BETÂNIA UCHÔA


Como pode uma boca atrair
Chamando bastante atenção
Deixando o homem fixo a perseguir
A imagem de uma louca paixão

Como pode o sorriso contrair
Avaliando toda uma situação
Nervos deixam o homem se trair
Por causa da doce aparição

E numa vontade sem igual
Avança o sinal avermelhado
E se comporta de forma informal

Num ato de puro desespero
Aproveita-se de um beijo roubado
E sai a sorrir com olhar brejeiro.

Betânia Uchôa

QUEM É KÉDMA O'LIVER


É moradora da Baixada Santista. Passou a infância em Itabira-MG.
Trabalhou como jornalista no Vale do Aço. Casada, três filhos. Cristã.
A paixão por livros vem desde a adolescência. Aprecia quase todos os livros, de autores consagrados ou não. Todos os livros e professores de português que passaram por sua vida fizeram com que amasse o universo das letras.

"Eu sou assim...
Muito sonho, pouca fantasia
Muito amor, pouco amada
Muito alegre, pouco seca
Muito mulher, pouco criança
Muito mãe, pouco filha
Muito inteligente, pouco esquecida
Muito prestativa, pouco valorizada
Muito juízo, pouco brincalhona...
Sou guerreira
Mesmo não vencendo todas as batalhas
Sou vitoriosa
Mesmo não conseguindo tudo que quis
Adoradora
Sou gente
Sou poeta
Luto
Sou Kedma O’liver
Sou feliz”

QUERO SER___KÉDMA O'LIVER


Quero ser rio
cristalino
caldaloso
refrescante
Quero ser lua
cheia
linda
brilhante
Quero ser chuva
fria
fina
constante
Quero ser sol
forte
quente
escaldante
Quero ser brisa
suave
leve
acariciante
Quero ser amor
sereno
puro
maduro
Quero ser gente
simples
sincera
humilde
Ser feliz simplesmente.

Kédma O'liver

CADÊ A CIDADANIA?___KÉDMA O'LIVER


No meio da calçada
Sentado ele estava
Doutor, me pague um pão
Era isso que se escutava

Pessoas indiferentes
Nem para ele olhavam
Passavam, viravam o rosto
Com ele não se importavam

Me ajude, por favor!
Não tenho meus pais, nem irmão
Sou orfão,não os conheci
Me ajude a comprar um pão

Nem tenho oito anos
Não me deixam trabalhar
Não tenho o que comer
Não posso nem estudar

Moro em um viaduto
Não conheço nenhum parente
Me ajude, estenda sua mão
Me permita crescer e ser gente

Não te peço dinheiro
Quero apenas o que comer
Preciso me alimentar
Para poder crescer

Seu doutor quero trabalhar
Mas sou muito criança
Não seja indiferente
Não mate minha esperança

Me ensine a não ser
Apenas mais um drogado
Ou mais um trombadinha
Pela polícia procurado

Escutei que toda pessoa
Que vive é um cidadão
Onde está a cidadania?
Que não me estendem a mão?

Veja, olha o meu estado
Poderia ser teu irmão?
Tenha compaixão amigo
Me dê um pedaço de pão

Sou apenas criança
Sinto falta de amor
Não precisa me tocar
Mas me ajude, por favor

A fome doi meu estomago
O frio corta meu corpo
Mas eu quero crescer
E trabalhar com gosto

Quero comprar um carrinho
Ou uma roupa bonita
Me alimentar direitinho
Quando eu mudar de vida

Obrigada seu doutor
Deus lhe pague, mesmo assim
Outro dia o senhor me ajuda
Sei que vai se lembrar de mim.

Kédma O'liver

ESTRADA DE MINAS___KÉDMA O'LIVER


Verde por todo lado
Estradas sinuosas
Requer muita atenção
Muitas curvas perigosas

Belas paisagens passando
Este torrão me fascina
Faz parte de minha vida
Belas paisagens de Minas

Chão querido onde nasci
Infancia e juventude passei
Casei, tive meus filhos
Fui muito amada e amei

Terra de meus pais
Amigos e irmãos amados
Alguns nem os tenho mais
Serão para sempre lembrados

Cidades feitas nos vales
Ou nas encostas dos morros
Como se fossem cair
E nos pedissem socorro

Muito verde, muitas flores
Em toda paisagem
Fazendo lindo panorama
Alegrando toda viagem

Sol está lá no céu
Brincando de esconder
Por vezes demora tanto
Parece que vai chover

Assim vamos viajando
Com saudades infindas
Cortando de um lado a outro
O belo estado de Minas

Kédma O'liver

O QUE É O ESCRITOR___KÉDMA O'LIVER


Ser iluminado
Que diz o que pensa
As dores do mundo
No papel ele condensa
Fala dos amores
Paixões, desilusões
Descreve a natureza
E os males dos corações
Ele descreve o mundo
Nas formas que ele vê
Faz com que a gente
Sinta tudo acontecer
Nas letras por ele descritas
Alegria, tristeza e dor
Paz, festas ou guerras
E também o mundo de amor

Kédma O'liver

SINTO VOCÊ___KÉDMA O'LIVER


Fecho...
meus olhos
minha mente
viajo...
no tempo
nas horas
no espaço
volto...
aos teus braços
ao teu carinho
ao teu corpo
sinto...
teu calor
teu sabor
teu cheiro
teu pulsar
ouço...
teu sorrir
teu gemer
teu soluçar
teu suspirar
quero...
tuas mãos
tua boca
teus braços
acordo...
doces lembranças
ternos momentos
marcas em minh'alma.
volto a viver...
ainda existe o amanhã

Kédma O'liver

CRUCIFICAÇÃO___KÉDMA O'LIVER



Tarde...
Sol se escondendo.
Pessoas caminham...
Angústia.
Espírito quebrantado.
Suo.
Sangue.
Choro.
Vozes alteradas.
Clamor.
Revolta.
Submissão.
Amor.
Morte.
Escuridão.
Vida.
Perdão...
Foi por mim.
Foi por você.
Pense.
Acorde.
O aceite.
Ame-O.
Viva!

Kédma O'liver

domingo, 18 de janeiro de 2009

QUEM É AFONSO ESTEBANEZ STAEL


AFONSO ESTEBANEZ STAEL (*) nasceu em 30 de outubro de 1943 no ambiente agreste do município de Cantagalo, Estado do Rio de Janeiro, filho de Manoel Stael e de Francisca Estebanez Stael, descendentes de ancestrais ciganos emigrados para a Espanha e de alemães de origem judaica radicados nas regiões agrícolas da Bélgica, que posteriormente imigraram para o Brasil entre 1860 e 1890, motivados por Decreto de El Rei D. João VI, do início do séc. XIX, que incentivava a imigração de europeus para o Brasil, com a finalidade de fomentar a colonização das regiões agrícolas das terras brasileiras.

É advogado, poeta, cronista, jornalista e escritor brasileiro. Membro da Academia Brasileira de Poesia – ABP. Reconhecido oficialmente como Filho Ilustre de Cantagalo/RJ, berço de Euclides da Cunha.

VERBETE NA ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA

Estebanez é verbete na Enciclopédia de Literatura Brasileira (vol. 1, pág. 562, 1990), composta pela Oficina Literária Afrânio Coutinho (Olac), organizada por Francisco Igrejas e editada pelo Ministério da Educação e Cultura e Fundação de Assistência ao Estudante do Rio de Janeiro, e no Dicionário de Poetas Contemporâneos, editado por Oficina Letras & Artes, 2ª Edição, 1991 (pp. 25/26).

HISTÓRICO ESCOLAR DE AFONSO ESTEBANEZ

Fez o curso secundário no Seminário Arquidiocesano São José (1956/1962), no Rio de Janeiro, colégio religioso destinado à formação filosófica e teológica de jovens para o exercício sacerdotal, onde estudaram diversas personalidades da vida pública brasileira (SANTOS, Antônio Alves Ferreira dos. A Archidiocese de S. Sebastião do Rio de Janeiro: Subsídios para a história eclesiástica do Rio de Janeiro, capital do Brasil. Rio de Janeiro: Typografia Leuzinger, 1914).

Estebanez cursou o ensino superior nas faculdades de Direito (1965/1969) e de Filosofia, Ciências e Letras (1965/1968) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói/RJ, destacando-se no ambiente cultural universitário fluminense, tendo participado ativamente dos movimentos da poesia alternativa dos anos 70 no Brasil, época em que se destacariam também nomes de celebridades literárias brasileiras como os de Alphonsus de Guimarães Filho, Geir Campos, Homero Homem, Anderson Braga Horta, Walmir Ayala, Emil de Castro, Carlos Nejar, Pascoal Carlos Magno, Luiz Antônio Pimentel, Gastão Neves, Cesar de Araujo e outros simpatizantes das obras de Pablo Neruda, Garcia Lorca, Maiakóvsky, Bertold Brecht, Fernando Pessoa, Rimbaud, Tagore e Eugene Evtuchenko, cuja bandeira literária pudesse ser alinhada aos ideais da universalização da particularidade humana. “A revolução cubana trouxera a hispanoamérica para o ambiente universitário e artístico brasileiro” (v. BRAGANÇA, Aníbal. In pref. de “Um Sol Maior que o Sol”, de ARAUJO, César. Editora Tesaurus. Ed. 2006, pp. 13/21).

ALGUMAS PARTICIPAÇÕES DE AFONSO ESTEBANEZ:

Foi proclamado finalista nos 1º, 2º e 3º Torneios Nacionais da Poesia Falada (1968/1969/1970), patrocinados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, através de sua Secretaria de Educação e Cultura e respectivo Departamento de Difusão Cultural, concorrendo com obras como “Contagem Regressiva”, “O Astronauta” e “Livro de Viagem ou do Depoimento”, esta última (3º TNPF) vetada por agentes do serviço de censura da Delegacia de Ordem Política e Social (DPS) na madrugada de 15 de dezembro de 1970, pouco antes de sua apresentação nacional pela Rede Globo no palco do Teatro Municipal de Niterói/RJ (Diário de Notícias, ed. de 16/12/1970, in Coluna do RJ).

Foi vencedor do Primeiro Concurso Estadual de Poesia do Advogado Fluminense (1987) com o poema de crítica social “Canto de Abrição”, seguido por destacados nomes da literatura brasileira como Estanislau Fragoso Batista, Elio Monnerat Sólon de Pontes, Emil de Castro, Ennio Quintanilha Sanches e Alaôr Eduardo Scisínio (in Primeira Antologia Poética dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, Ed. OAB/RJ, Subseção Niterói, Celu Editora Ltda, 1988, 268 pags).

Em julho de 2007, concorrendo com o poema “O Último Dia de Trabalho do Pôr-do-Sol no Mar” e com a crônica “Trabalho como Escrevente de Pequenos Príncipes”, venceu o Primeiro Concurso Interno de Literatura do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT- Rio), nas duas categorias (prosa e verso), com premiação em obras literárias famosas oferecidas pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

ONDE ENCONTRAR OBRAS DE AFONSO ESTEBANEZ

Afonso Estebanez, atualmente residente em Niterói/RJ, está integrado ao movimento universal de POETAS DEL MUNDO e, no Brasil, ao movimento de divulgação da poesia contemporânea, com página pessoal no site cultural ALMA DE POETA, de repercussão internacional, gerenciado pelo escritor fluminense Luiz Fernando Prôa, do Rio de Janeiro/RJ, com página pessoal também em POESIA IBEROAMERICANA, site cultural administrado pelo escritor brasileiro Antônio Miranda, de fama internacional, em REVISTA DE POESIAS, site cultural criado e gerenciado pelo poeta carioca Antônio (José) Poeta, em POÉTICA DIGITAL, site de Rede Cultural criado pela poetisa brasileira Delasnieve Daspet, Consul de Poetas Del Mundo no Brasil, de fama internacional, em RECANTO DAS LETRAS, site de Rede Literária mundialmente conhecido, em JORNAL O REBATE, Jornal Eletrônico de foro internacional, fundado em 1932, atualmente dirigido pelo escritor, memorialista e historiador fluminense José Milbs, destacando na página da colunista e poetisa Marta Peres, em BECO DOS POETAS E ESCRITORES – LITERATURA PERIFÉRICA, site de Rede de Literatura e Artes de alcance nacional e em A MAGIA DA EXPRESSÃO LITERÁRIA, blogspot literário conduzido pelo próprio autor.

TRABALHOS PUBLICADOS DE AFONSO ESTEBANEZ

“Canção que Vem de Longe”, poesias (1966), J. Gonçalves Editora - Niterói/RJ; “Livro de Viagem ou do Depoimento”, poesias (1971), Editora Olímpica Ltda, Livraria São José, Rio de Janeiro/RJ; “Em Tempo de Lótus, Lírios e Acácias...”, antologia poética em participação com os poetas maçônicos J. Alves Filho e J. A. Galdino da Costa (1978), Papelaria Brasil Ltda - Niterói/RJ; “Canto de Abrição e outras Sinfolias de Beira-campo”, caderno de poesias e haicais (1988), Edição do Autor, Rio de Janeiro/RJ. Obra inédita: “Tori” (Cento e cinqüenta haicais selecionados).

Trabalhos inseridos nas seguintes obras:

“Antologia Poética do Grupo Salina”, 1969, coordenação e organização de Cesar de Araujo, Edição Reportagem, Niterói/RJ. “Antologia de Poetas Fluminenses”, 1969, coordenação e organização de Jacy Pacheco, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Publicações de “Poesia Falada” dos 1º, 2º e 3º Torneios Nacionais da Poesia Falada (1968, 1969 e 1970), Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Imprensa Oficial, Niterói/RJ. “Poesia Cartaz do Grupo Salina”, 1970, Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro, coordenação e organização de Cesar de Araújo e Gastão Neves, ilustração de Miguel Coelho, Niterói/RJ. “Mutirão de Poesia”, 1983, coordenação e organização de Walmir Ayala e Sérgio Ribeiro Rosa, Editora Contemporânea, Rio de Janeiro/RJ. “Primeira Antologia Poética dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro”, 1988, Departamento de Integração Cultural da Ordem dos Advogados do Brasil, coordenação e organização de Cesar de Araújo, sendo presidente da Subseção/Niterói da OAB/RJ Solangr Mattos, Celu Editora Ltda, Niterói/RJ. Poesias, Crônicas e Reportagens Esparsas em Revistas e Jornais (1962/2004): “Academia Brasileira de Letras”, “O Fluminense”, “O Prelo”, “A Tribuna”, “O Centro Norte”, “Gazeta de Cordeiro”, “Jornal da Região”, “Classitudo Notícias”, “Folha Serrana”, “Jornal Manchete”, “Krônicon Cultural”, “Boletim da Academia Itaocarense de Letras”, “Letras Fluminenses”, entre outros.

INSERÇÕES RECENTES

“Poesia do Brasil”, vol. 7, Proyecto Cultural Sur-Brasil, XVI Congresso Brasileiro de Poesia, Bento Gonçalves/RS, Out/2008, Org. Artur Gomes e Cláudia Gonçalves, Proj. Gráfico: Ademir Antônio Bacca, Editora Grafite Ltda, pág. 19/24 – “Poesia do Brasil”, vol. 8, Proyecto Cultural Sur-Brasil, XVI Congresso Brasileiro de Poesia, Porto Alegre/RS, Out/2008, Org. Ademir Antônio Bacca e Cláudia Gonçalves, Proj. Gráfico: Ademir Antônio Bacca, Editora Grafite Ltda, pág. 19/24 – “Poeta mostra a tua cara”, vol. 5, Proyecto Cultural Sur-Brasil, XVI Congresso Brasileiro de Poesia, Porto Alegre/RS, Out/2008, Org. Ademir Antônio Bacca e Cláudia Gonçalves, Proj. Gráfico: Ademir Antônio Bacca, Editora Grafite Ltda, pág. 16/18, figurando ainda entre os “Poetas do Brasil”, segundo blogger cultural do conhecido poeta brasileiro Ademir Antônio Bacca.

Ligações externas de Afonso Estebanez Stael com entidades culturais diversas

Academia Cordeirense de Letras – Academia Itaocarense de Letras – Academia Anapolitana de Filosofia, Ciências e Letras – Academia de Letras de Uruguaiana – Academia de Letras da Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul – Academia Internacional de Letras Três Fronteiras – Academia Internacional de Ciências Humanísticas – Academia Internacional de Literatura e Jurisprudência – Academia Internacional de Heráldica e Genealogia – Associação Uruguaianense de Escritores e Editores – Associação Fluminense de Escritores – Centro de Estudos e Difusão Cultural Romaguera Corrêa – Clube dos Amigos de Euclides da Cunha do Estado do Rio de Janeiro – Clube de Poesia de Uruguaiana – Clube Internacional de Boa Leitura – Centro Cultural, Literário e Artístico da Gazeta de Filgueiras de Portugal – Federação das Entidades Culturais Fronteiristas – Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana. Academia Brasileira de Poesia (Casa Raul de Leoni).



(*) Biografia autorizada pelo autor.

PRIMEIRA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Eu conto as noites e reconto os dias
faço de tudo por chegar com pressa
pelos segredos que a mim contarias
no desempenho de gentil promessa.

E aqueço a alma com as noites frias
padeço dores que o doer não cessa,
enfuno o amor e agito as calmarias
das cinzas frias da paixão confessa.

Encanto flores num chorar de rosas
e pelos olhos das manhãs chuvosas
entro no arco-íris do regato em flor.

E tudo em mim reflete o desespero
por escutar da margem do canteiro
a rosa me chamar de “meu amor”!

Afonso Estebanez
(04.set.2008)

SEGUNDA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Deixem minha alma florescer na lua
meu remoto canteiro de esperanças
ou me deixem viver num fim de rua
entre rosas baldias sem lembranças.

Saudade de horizontes me extenúa.
Procurem-me nos olhos de crianças
onde o instinto dos deuses retribua
o beijo dos extremos das distâncias.

A calma dos jardins não faz sentido
a flor calada assim não se consente
e rosa num deserto é flor proscrita.

Consinta o coração sonhar perdido
e de perder-se meu amor aumente
o tanto quanto seja a alma infinita.

Afonso Estebanez
(Set.09.2008)

TERCEIRA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Por causa de uma rosa me debruço
no muro do crepúsculo e entardeço
como a aurora afogada num soluço
da saudade sem pena onde padeço.

Minha rosa é o começo do percurso
ilhado na memória do que esqueço:
partícula de amor onde me embuço
como o pólen da luz onde anoiteço.

Ò, flor mediterrânea! minha calma!
escrava da esperança que suponho
livre ou cativa me serena e acalma

e não é pena se ao amor imponho.
É cativeiro que me prende a alma,
mas é destino que liberta o sonho.

Afonso Estebanez
(Set.16.2008)

QUARTA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Procuro-te nos mares mais profundos
que guardo nas memórias navegadas
e ainda sinto teus plânctons oriundos
dos semens primitivos das enseadas.

Algum perfume é de jardins fecundos
e espinhos são das rosas fecundadas
pelo tempo infinito de outros mundos
onde o amor reviveu vidas passadas.

Que a eternidade é breve para a vida
de uma paixão sem termo pertencida
às sementes de amor do meu jardim.

E mesmo que jamais tu me percebas
entre os florais de rosas das veredas
o nosso amor vai se lembrar de mim!

Afonso Estebanez
(Set.29.2008)

QUINTA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Hoje em dia ninguém diz mais: eu te amo!
porque convém que apaguem da memória
as lembranças do amor que algum engano
transformou em rascunho alguma história.

Então por quem dizer que ainda me ufano
de morrer-me de amor mesmo sem glória
se o que era sacro vem-me então profano
por quem a renascença é mais simplória?

Sempre cuidei transpor versões proibidas
contra os padrões formais das permitidas
que eu das paixões não descuidei jamais.

Mas os padrões de amor foram vencidos.
Transponho então as flores dos sentidos
e ‘te amo’ entre as roseiras dos quintais!


Afonso Estebanez
(Out.02.2008)

SEXTA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


De tanto perder lembranças
relembrar deixou-me assim:
deslembrado de esperanças
que se esqueceram de mim.

Perdi os passos das danças
entre andanças do sem-fim
como os olhos das crianças
nos olhos de um querubim.

Um dia eu quis te esquecer
ô, rosa! – meu bem-querer
entre os espinhos da sorte.

Mas fui canto e passarinho
no aconchego de teu ninho
onde me esqueci da morte.


Afonso Estebanez

SÉTIMA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


O meu amor maior foi da intangível
razão de amar que por amor já tive
e me veio em regresso imprevisível
dos sonhos idos onde nunca estive.

O amor maior é fruto do impossível
que a despeito da morte sobrevive.
Procuro então num elo inconcebível
o espírito da rosa que em mim vive.

Se a rosa existe, tanto amor existe
e mesmo que esperar pareça triste
de triste não pereça quem me quer.

É esse dom que meu amor procura
nos milagres sem causa da ternura
dos instintos de rosas da mulher...


Afonso Estebanez
(Out.09.2008)

OITAVA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Seja-me dada uma canção amena
a flauta do cantar d’água corrente
que destila da mágoa toda a pena
que meu amor ingênito não sente.

Seja-me ouvida a cítara de alfena
arco recurvo de tua alma ausente
onde me dói essa paixão extrema
por uma rosa extrema do oriente.

Pelo amor do princípio que me fez
meus dias de rever-te sejam teus
e minhas tantas horas desditosas.

Seja-me dado ao menos uma vez
repousar no teu corpo como deus
em mortalha de pétalas de rosas.


Afonso Estebanez
(Out.13.2008)

NONA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


O que se diz do adeus do pôr-do-sol
se amanhã de manhã ele é alvorada
transcendente das cinzas do arrebol
aos meus dias de aurora restaurada.

E não se fala em bruma sem o farol
de teus olhos de estrela despertada
entre as nuvens dobradas do lençol
de tua alma de aurora reencarnada.

Que me encante a ventura de viver
das venturas constantes de morrer
sem o tédio da espera em que vivi.

Agora estou aqui como uma quilha
de algum barco de brisa nesta ilha
entre a rosa e o jardim onde morri.


Afonso Estebanez
(Out.20.2008)

DÉCIMA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Não te entristeças só porque pareço
estar de volta de um adeus no cais!
Olhos tão tristes são porque padeço
do preço eterno de te amar demais.

Teu ser é ilha onde meu ser avesso
renasce pássaro entre os espinhais.
Mas só de rosas no meu ser pereço
morrendo tanto quanto os imortais.

O mar! é esse caminho estacionado
no templo do arquipélago ancorado
nas veredas em paz dos vendavais.

E minha rosa é a última e primeira
que transcendeu a vida passageira
dos amores que não viveram mais!


Afonso Estebanez
(Out.24.2008)

ÚLTIMA ROSA DE DELOS___AFONSO ESTEBANEZ


Conheço as flores como a rosa o espinho
o trigo ao pão do amor que me alimenta,
em meus vinhedos sou do fruto ao vinho
a abundância do amor que te contempla.

És o princípio e o fim de um só caminho
no mistério do encanto que me inventa:
no horizonte do olhar de um passarinho
esplende a luz do amor que te contenta.

Não mais pressentimentos de distâncias
nem mais esse pesar das circunstâncias
de almas gêmeas em mundos paralelos.

Se um tempo aqui nascemos e vivemos
e aqui morremos, sim!... e morreremos
como as rosas de pedra, mas de Delos!


Afonso Estebanez
(Nov.07.2008)

sábado, 17 de janeiro de 2009

QUEM É STELLA VIVES


STELLA VIVES, natural de Porto Alegre , RS, é poetisa desde a infância. Nunca publicou nenhum trabalho , a não ser a participação na coletânea da Comunidade Poemas à Flor da Pele e Poemas á Flor da Idade. A grande maioria de seu trabalho é divulgada na Internet , no Recanto das Letras, Overmundo, Jornal O Rebate, Comunidade Poemas á Flor da Pele, Poetas Del Mundo e outros e em seu blog particular www.planetaemocao.blogspot.com. Além de poetisa, é artista plástica, pintora, mãe e esposa dedicada . Adora seus três cãezinhos, jardinagem e música.
Atualmente, realiza estudos de dança e oficina de teatro. Dedica-se à performance da poeta portuguesa Florbela Espanca há quase um ano, de quem é profunda conhecedora e admiradora de suas obras.
A paixão pela arte e pela vida regem a felicidade da poetisa Stella.

DESCOBERTAS___STELLA VIVES




Cada momento nosso
é uma partida de nau
para terras a descobrir...
E singramos nossos mares,
avistamos muitas terras,
juntos, aventuramos com olhares...

Nossa cama, um oceano....
se torna imensa pela paixão...
teu corpo, meu veleiro,
sopro teus pelos, voas em minha direção....

Abraços, como âncoras,
seguram nossos corpos num alento...
E eu vigio , sobre teu mastro,
e tu vigias, ficando atento...
A cada movimento que faço,
nova descoberta teremos,
tu descobres as ondas,
eu descubro terrenos...

E nessa viagem de marés,
tocam-se das mãos aos pés...
Nossa bússola do amor,
nos leva onde for...
Ventos marinhos acariciam
nossas peles, a minha flor...

Desejo que nossa viagem,
não termine, não tenha fim...
perdure a vida inteira,
para que , dessa maneira,
possamos descobrir como é imensa
essa terra e a paixão intensa!

By Stella Vives

VIDA___STELLA VIVES




Vida, és uma mulher atraente
que a todos cativa
e convidas a amar...

Vida, és linda e eterna!
Na plenitude de tua beleza,
quero meus dias acalentar...

By Stella Vives

VERDADES INDIZÍVEIS___STELLA VIVES


Minha boca confessa
verdades indizíveis
aos ouvidos humanos...
Minha alma confessa
as atrocidades que penso,
faço, e gosto.....
Não escondo nada,
minha franqueza não me dói,
tenho certeza do que digo,
tenho orgulho do que faço,
não escondo o que me corrói...
Minha boca, meus lábios,
minha lingua,
meu falar confessará
aquilo que está chaveado
em meu coração:
que te amo,
que te adoro,
que te quero demais,
que por ti queimo de desejos,
explodo como um rojão,
torno-me um furacão,
sou uma mulher-paixão!

by Stella Vives

ANTES,DURANTE E DEPOIS DOIS__STELLA VIVES


EM TEUS BRAÇOS....

Assim como o luar,
antecede o dia,
estou a te esperar,
prá em teus braços me perder,
e novamente me encontrar,
quando começares a me amar


O ANTES:

ESSE OLHAR...

Me entontece, me inebria,
teu olhar quando me guia,
penetra em meu ser,
minha alma explode em paixão!
Teu olhar, esse olhar,
me mata de prazer,
me tortura de tesão!


DURANTE:

SUSSURROS


Sussurras em meu ouvido
palavras de pura paixão...
Me deixam extasiada, amor.
Fecho meus olhos, imagino tudo
o que podemos fazer...
Continuas a falar, a dizer...
Estou pronta prá te amar,
vem, comigo, agora,
na cama vamos rolar...
Tudo começa num sussurro...


VEM...

Tocas minha pele,
sinto arrepiar...
Levemente, meus seios,
arfando de amor,
quero mais...muito mais...
Vem, começa a tocar,
com mais sede de paixão,
deixa vazar este tesão,
um menino a amamentar...
Quero sentir teu sugar,
estou pronta para dar...
Vem...
também quero do teu néctar
desfrutar....


DEPOIS...


Durmo , agora, amor,
nos lençóis de cetim
que sentiram o calor dos nossos corpos...
E ficarei aqui, assim,
dormindo,
a sonhar com aqueles momentos,
pois tu vens e me deixas louca,
e depois, com um beijo doce,
em minha boca,
foges, como ladrão,
e eu acordo, no outro dia,
louca de paixão!


By Stella Vives

ONDE?___STELLA VIVES


Procurei por toda a parte
a chave para abrir teu coração...
Pensei em alegria, emoção,
lágrimas, tola que fui ...
Pensei na minha paixão,
no meu apego, carinhos,
no corpo em aconchego...
Em tuas mãos nos meus caminhos...
Mais uma vez, tola fui...
Para abrir teu coração
é preciso dar-te tempo,
para que sintas, como eu,
essa linda emoção....!

by Stella Vives