QUEM É HUDSON GIOVANNI
Sou nascido em Angra dos Reis/RJ, em 20 de novembro de 1982, sou filho de José Soares Filho, um filho daquela bela, e Ana Maria Nunes de Melo, filha de Dores do Rio Preto, na Serra do Caparaó, ES, em 1987 viemos morar perto de meus avós maternos. Zé, como meu pai era chamado, ao visitar a Serra do Caparaó, se encantou com a terra e sua gente, e trouxe sua família para construir um futuro com qualidade de vida.
Tenho o orgulho de dizer que sou o filho adotivo que mais amo minha terra mãe, já que me sinto completamente Rio-pretense e Caparaóense. Foi aqui ao lado da família de minha mãe, a Família Pacheco de Melo, que aprendi a dar valor a esta instituição sacrossanta que é a família.
Amigos. Conheço sim muita gente, até mesmo quase impossível de se listar, já que sou péssimo para nomes, mas amigos de verdade posso dizer que tenho poucos. Tenho o hábito de dizer que “amigos são a família que a DEUSA nos permitiu escolher”. O motivo pelo qual uso Deusa ao invés do mais patriarcalmente tradicional Deus, é que sou PANTEÍSTA. Acredito na divindade feminina. O lado feminino em todas as coisas. É o mesmo ser que nos enviou Jesus para nos ensinar o amor, o mesmo ser que auxiliou Daniel na cova dos leões. O mesmo Jeová, Deus, Pai, porém o, ou no caso, a chamo de Mãe. Se analisarmos a importância de uma mãe, não só na geração de um ser, mas na criação e formação ética e cultural deste ser, podemos ver o quanto uma mãe é essencial na construção moral de um filho. Uma mãe consegue criar os filhos sozinha após a morte de seu marido, mas um pai raramente consegue cumprir esse papel sem a ajuda de uma mulher, que mesmo não tendo gerado, se torna mãe.
Sempre possuí a alma poética. Desde criança ao caminhar por uma estrada que me levava a casa de minha avó, eu ia percebendo a beleza na paisagem, que poucos viam, como uma arvore que caiu morta de tão velha dando vida a novos seres e plantas. Crescendo, fiz teatro quando freqüentava a Igreja Presbiteriana de Dores do Rio Preto, claro com a tutoria de Tia Iraídes, que sendo minha professora na 5ª Série, via meu desempenho como ator. Em 2006, a convite do então presidente do Grêmio Estudantil da E.E.E.F.M. “Pedro de Alcântara Galvêas”, Sr. Junior Paradizo, e a Diretora da citada escola, Srª. Terezinha Menezes, fundei o Grupo de Teatro “Dramática Loucura”, onde escrevi a comédia “Terapia do Brilho”. Neste texto pude colocar a tona muitos de meus anseios, medos e os mais profundos complexos que pode se encontrar não só na mulher, mas em todas as criaturas, já que como disse anteriormente, acredito que todos possuímos nossa metade feminina.
Em 2005 participei com prazer, mesmo não freqüentando todas as aulas, da Oficina da Palavra, ministrada por um dos poetas que mais respeito e admiro no Estado do Espírito Santo, o tão querido Marcos Tavares. E foi graças a ele que tomei coragem e em 2008 recolhi alguns de meus poemas (ou desarranjos) que em cada um deles está contido parte de minha história. Por isso digo que tomei coragem. Não foi fácil para mim saber que eu poderia editar e lançar um grande pedaço de mim a quem quisesse ler. Por isso o nome do livro é “Palco das Ilusões – Uma forma poética de narrar uma auto-biografia de uma vida na batalha”. Mas resolvi não colocar os poemas na ordem cronológicas de seus acontecimentos, pois não existe tempo para os sentimentos e lembranças. Elas nos vêem e vão quando se fazem necessário.
Eis o encerramento de meu livro e algumas de minhas poesias: